“Eu iria de bicicleta para o trabalho se lá encontrasse um lugar seguro para guardá-la”. A frase, que está na capa da cartilha “Diretrizes para o estacionamento de bicicletas”, reflete uma das razões para a baixa utilização da magrela como veículo cotidiano.
E não é só para ir ao trabalho que o ciclista precisa de um lugar decente para estacionar seu veículo, mas também quando vai ao cinema, restaurante, teatro, bar, parque…
A cartilha, produzida pela Association of Pedestrian and Bicycle Professionals e traduzida pela Associação Transporte Ativo, é uma bela ferramenta para auxiliar qualquer um que esteja disposto a receber bem os usuários de bicicletas.
Disponível para download no disco virtual ou direto no site da Transporte Ativo.
foto: dysprosio
E por falar em Transporte Ativo, na semana passada chegou ao fim (com vitória) uma batalha que já se arrastava por mais de um ano.
Depois de algumas ações diretas, pressão e negociação, a TA conseguiu que o estacionamento da Cinelândia finalmente cumprisse o que estava previsto no edital de concessão e instalasse um bicicletário de primeira na região central da cidade.
Com estruturas adequadas para prender a bicicleta, segurança total e vestiário para tomar banho, o estacionamento de bicicletas da Cinelândia finalmente saiu do papel e irá atender quem trabalha no centro e também quem vai a passeio.
Todo este conforto e segurança têm um preço: a primeira hora sai por R$2,00 e uma vaga mensal custa R$80,00. O bicicletário da Cinelândia é o primeiro da região e talvez o único do Brasil com tantos ítens de conforto e segurança. O poder público promete instalar em breve estruturas semelhantes para a integração com o metrô e com as barcas e a iniciativa privada tem tudo para pegar carona.
comodidade ciclística
primeiras impressões
cartilha “Diretrizes para o estacionamento de bicicletas”
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