Avenida Paulista, um quase-oásis na anti-cidade: reformada há cerca de dois anos, tem calçadas largas e conservadas como não se encontra em nenhuma outra parte da metrópole.
Diariamente, um milhão de pessoas caminham por lá.
No domingo ensolarado, a “grande cadeira” convidava os passantes para uma “experiência” na avenida sem bancos.
foto: cabelo
Mais de meio milhão de ciclistas pedalam diariamente nas ruas de São Paulo, dividindo espaço com ônibus, carros, motos e caminhões.
Os “órgãos competentes” da cidade nunca disseram aos cidadãos (através de sinalização, educação ou fiscalização) que o compartilhamento da rua é lei e que a prioridade é do ciclista.
Sinalização cicloviária de recapeamento mal-feito.
foto: aline
Ciclofaixa da Vergueiro: ação provocativa de grande repercussão midiática.
“Clandestina”, “irregular” e “falsa” foram algumas das palavras usadas pela mídia para descrever o pictograma no asfalto.
Junto com holofotes, as bicicletas foram apagadas e os ciclistas continuam se perguntando: se não é junto com as motos, por onde devem andar as bicicletas? E onde estão as ciclofaixas “oficiais”, “regulares” e “verdadeiras”?
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“Vandalismo: ato ou efeito de produzir estrago ou destruição de monumentos ou quaisquer bens públicos ou particulares, de atacar coisas belas ou valiosas, com o propósito de arruina-las” (dicionário Houaiss).
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