“Liberte-se. Vá de metrô”, diz a campanha do metrô de Los Angeles (EUA).
Por lá, ao contrário do irmão paulistano, as bicicletas são muito bem-vindas dentro dos vagões.
As opções tarifa também são mais diversificadas: por US$3,00 o cidadão de Los Angeles tem direito de utilizar as 200 linhas de ônibus e os 117 kilômetros de trilhos durante o dia inteiro. Se preferir, o usuário também pode comprar bilhetes mensais, com desconto.
Em São Paulo, a integração-meia-boca só permite viagens no período de duas horas e limita o uso dos trens a apenas uma viagem. Isso para não falar na recente extinção do “múltiplo de 10”, que estimulava o uso do transporte público ao fornecer desconto aos usuários.
A comparação entre os sites do transporte metropolitano de Los Angeles e da SPTrans também é ridícula (tente, por exemplo, consultar um itinerário de ônibus no site paulistano…).
Além da campanha publicitária acima, o metrô californiano também estimula a carona e a integração automóvel-transporte público. Por aqui, a única campanha de estímulo ao uso do metrô é de caráter turístico, nos finais de semana.
É triste ver que até Los Angeles, a cidade mais dependente do automóvel no mundo, parece valorizar mais o seu transporte público do que a subdesenvolvida capital paulista.
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