Se fosse um animal de verdade, o macaquinho bem que poderia estar no capô do carro, todo ensangüentado ou em pedacinhos, depois de ter sido atropelado em uma estrada qualquer.
Capas de pneu das caminhonetes que carregam geralmente uma pessoa e quase sempre circulam apenas na cidade são uma amostra incrível do que é a cultura do automóvel.
Essa artimanha deve servir como tentativa subliminar para aliviar a consciência dos motoristas. Faça o que eu digo, não faça o que eu faço. Coloque um macaquinho e uma frase bonita e esqueça que a cultura do automóvel é uma das maiores responsáveis pela destruição do meio ambiente, especialmente aquele onde vive o ser humano.
Além de ser o principal responsável pela poluição em São Paulo, o carro desintegra a noção de convivência em sociedade, expande a cidade, degrada o espaço público e ocupa muito espaço com circulação e estacionamento.
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