E Joseph Goebbels gargalha no inferno.
Assim como este pedestre de meia idade, também custo a acreditar em um país onde as agências de publicidade se auto-regulamentam. Mesmo assim, resolvi tentar a sorte e postei uma reclamação no site do Conar.O texto da queixa foi o seguinte:
“É tudo mentira. Os efeitos do automóvel sobre o planeta e sobre as pessoas são o exato oposto. Se todos os habitantes de uma cidade comprarem um carro, ao contrário do que afirma a propaganda, não sobrará nenhum espaço nas ruas a não ser para estacionar carros. Os automóveis são responsáveis indiretos por guerras por combustível, são responsáveis diretos pela segregação entre as pessoas (já que, por exemplo, a taxa de ocupação dos mesmos na cidade de São Paulo é de 1,2 pessoas por carro) e estimulam a competitividade (para informações científicas a respeito, recomendo o desenho “Motormania”, de Walt Disney).”
Reclame você também (e, se quiser, deixe uma cópia aqui nos comentários). Quem sabe começamos forçar uma separação entre a mentira e a propaganda. Se é que ainda existe essa possibilidade.
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