fotos: anônimo / Edu Green
Na última semana, bicicletinhas apareceram pintadas no chão de algumas ruas de São Paulo.
As novas ciclofaixas foram vistas nas ruas Groenlândia, Estados Unidos, Cristiano Viana e nas avenidas Henirque Schauman e Sumaré.
Diz o Código Brasileiro de Trânsito em seu artigo 58: “Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.”Em uma cidade que possui apenas 4,5km de ciclovias em mais de 17 mil quilômetros de ruas, sinalizar a presença de bicicletas nas vias é fazer com que a lei seja cumprida.
Em Istambul, durante a conferência Toward Carfree Cities, a atividade de pintura do solo contou com a presença de um subprefeito da cidade, que sujou a mão de tinta para promover a mobilidade sustentável.
A criançada adorou…
Em Florianópolis, durante o mês de julho, estudantes de arquitetura de todo o país também colocaram as mãos na massa para democratizar o espaço e divulgar informações úteis para quem usa bicicletas na cidade.
Além das ciclofaixas, placas de orientação sobre as melhores rotas cicloviárias foram instaladas em diversos pontos de Floripa.
Criatividade e ação direta são duas armas para superar a inércia e a falta de vontade que ainda assolam alguns setores fundamentais do poder público.Construir cidades humanas é tarefa de todos, para o bem de todos.
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