Duas pessoas, 3 metros quadrados. Uma pessoa, 15 metros quadrados.
O crescimento vertiginoso que tornou São Paulo uma cidade inviável foi baseado em dois pilares: a especulação imobiliária e a usurpação automobilística.
Carro ocupa espaço. Condomínio fechado com parque privativo e 350 “ítens de lazer” também.
A cidade espalhada não tem volta. Continuará a roubar uma infinidade de recursos públicos e naturais por muito tempo. A megalópole terceiromundista levará os cofres públicos e o meio ambiente à falência se não houver nenhuma reação dos homens-gabinete e dos homens-volante.
Bicho estúpido que é, o humano paulistano ainda continua acreditando em soluções individuais para problemas coletivos e no lucro rápido das negociatas territoriais. Continua acreditando que a solução para o transporte público é comprar um carro e que o mundo perfeito está dentro de bolhas privadas.
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