Custando R$23 milhões, foi inaugurado na última sexta-feira o túnel Paulo Autran. Com a “enorme” extensão de 310 metros, foi construído para tirar um (01) semáforo do caminho dos motoristas que acessam o Aeroporto de Congonhas.
No melhor estilo “carro é uma merda mesmo”, a cerimônia de inauguração terminou com um buzinaço.
Chamada de “investimento”, a obra roubou cerca de R$74 mil por metro (ou R$ 74 milhões por quilômetro) dos cofres públicos (municipal, estadual e federal).
O incansável privilégio ao transporte individual motorizado não é exclusividade das atuais gestões. Todas as administrações anteriores também construiram túneis, pontes, viadutos, estradas e pedágios para eliminar um semáforo, ligar um congestionamento ao outro ou amenizar o caos motorizado por um ou dois anos.
Triste é constatar que para a maioria da população (que se locomove à pé, de bicicleta ou usando transporte coletivo), continuam sobrando apenas as migalhas.
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