foto: luna rosa
“Em nome da liberdade, a igualdade e a fraternidade, a Revolução Francesa proclamou em 1793 a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Então, a militante revolucionária Olympia de Gouges propôs a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. A guilhotina cortou-lhe a cabeça.
Meio século depois, outro governo revolucionário, durante a Primeira Comuna de Paris, proclamou o sufrágio universal. Ao mesmo tempo, negou o direito de voto às mulheres, por unanimidade menos um: 899 votos contra, um a favor.
A imperatriz cristã Teodora nunca disse ser revolucionária, nem algo no estilo. Mas, há mil e quinhentos anos, o império bizantino foi, graças a ela, o primeiro lugar do mundo onde o aborto e o divórcio foram direitos das mulheres.”
(…)
O belíssimo texto “O paradoxo ambulante”, do uruguaio Eduardo Galeano, continua no contraponto e fuga. Por lá também tem mais algumas fotos da Praça da Matriarca, inaugurada no último sábado, Dia Internacional das Mulheres.
Enquanto isso, em outra praça de São Paulo, Francisco de Miranda se prepara para usar a bicicleta colocada entre as suas pernas e já prometeu visitar a nova amiga.
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