O negócio mais próspero em São Paulo é a indústria da segurança privada. Em simbiose com a indústria do medo (TV, jornais e “revistas” como a Veja), a segurança está acima de tudo na vida do paulistano. No caso da foto acima, o carro de segurança está mesmo é “em cima” da faixa de pedestres.
Segundo dados do Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância, a cidade de São Paulo tem 97 mil vigilantes particulares (dos quais apenas 27 mil legalizados) (Folha de São Paulo, 31.mar.2004, p. C3). A Polícia Militar, por sua vez, conta apenas com 25 mil policiais nas ruas da capital.
Estima-se que a indústria anti-paranóia movimente mais de R$4,5 bilhões por ano em todo o páis, sem contar as empresas clandestinas.