Última sexta-feira de maio, mais de 20 pessoas na Praça do Ciclista para celebrar o transporte sustentável, o espaço público e a convivência entre as pessoas.Panfletagem, troca de idéias e articulação de atividades.
Depois da concentração lúdico-educativa na praça, os participantes decidiram ir até a USP conhecer a ocupação da reitoria.
No meio do caminho, massa crítica no Drive Thru, panfletagem, conversa, lazer e diversão na sexta-feira gelada em São Paulo.
As placas instaladas no Dia Sem Carro 2006 continuam por lá.
A Parada Praça do Ciclista, inaugurada em fevereiro, também permanece intacta.
Na Praça do Ciclista, em vez de poluição publicitária, o usuário de ônibus dispõe de informações completas sobre os itinerários dos coletivos que passam pelo local.
Luzes para a escolta não-motorizada.
Imagens
Informação
Enquanto isso, no “buraco da Paulista”, outras vinte e poucas pessoas angustiadas por não sair do lugar desperdiçavam espaço público, recursos naturais e dinheiro dentro de seus veículos do século passado.
A massa nas ruas.
Panfletagem e conversa para aliviar a solidão escurecida dos motoristas.
Desmontados de suas bicicletas, os participantes atravessam a faixa de pedestres na avenida Santo Amaro.
Massa crítica no Drive Thru.
Olhando o cardápio.
Nada interessante, seguimos adiante.
Afinal, quem fica parado é poste ou motorista.
Paraciclo na reitoria da USP.
Reitoria ocupada na USP. Sem entrar no mérito das reivindicações, depois da visita ficou apenas uma certeza: a mídia mente.Ao contrário do sensacionalismo dos “grandes” veículos, que tentam caracterizar os ocupantes como vândalos baderneiros, o que vimos por lá foi muita organização, criatividade, discussão política e convivência entre as pessoas.
No interior do prédio nada foi quebrado ou depredado como afirmam os conglomerados de mídia de massa, ansiosos por um desfecho violento que possibilite o terrorismo midiático das tradicionais matérias sobre o “confronto com a PM”. Mostrar a violência para impedir a discussão. Felizmente, não é esse o clima na USP.
Atendendo ao pedido dos ocupantes, que temem ser criminalizados por sua ação de desobediência civil, não tiramos fotos no interior da ocupação. Se quiser saber mais sobre o assunto, desligue a televisão (aliás, você ainda se informa pela tevê?!) e visite o blog da ocupação ou o centro de mídia independente.
Privado X público.
Depois da visita à reitoria ocupada, os participantes da bicicletada subiram no relógio da USP.
Lá de cima, sob a lua do inverno, um comentário fechou com chave de ouro a bicicletada de maio: “ainda dá pra ouvir os carros”.
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